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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 20(4): 398-404, out.-dez. 2008. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-506843

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A medida da saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) tem sido proposta como alternativa a saturação venosa mista (SvO2), com grau de concordância variável nos dados atualmente disponíveis. Esse estudo objetivou avaliar as possíveis diferenças entre a SvO2 e a SvcO2 ou saturação venosa atrial de oxigênio (SvaO2), com ênfase na interferência do débito cardíaco, e o impacto delas no manejo clínico do paciente séptico. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional em pacientes com choque séptico monitorizados com cateter de artéria pulmonar. Foi obtido sangue simultaneamente para determinação da SvcO2, SvO2 e SvaO2. Realizado testes de correlação linear (significativos se p<0,05) e análise de concordância (Bland-Altman) entre as amostras e nos subgupos de débito cardíaco. Além disso, foi avaliada a concordância entre condutas clínicas baseadas nessas medidas. RESULTADOS: Foram obtidas 61 medidas de 23 pacientes, mediana de idade de 65,0 (49,0-75,0) anos, APACHE II médio de 27,7±6,3. Os valores médios encontrados foram 72,20±8,26 por cento, 74,61±7,60 por cento e 74,64±8,47 por cento para SvO2, SvcO2 e SvaO2. O teste de correlação linear mostrou baixa correlação tanto entre a SvO2 e a SvcO2 (r=0,61, p<0,0001) quanto entre a SvO2 e a SvaO2 (r=0,70, p<0,0001). As concordâncias entre SvcO2/SvO2 e SvaO2/SvO2 foram, respectivamente, de -2,40±1,96 (-16,20 e 11,40) e -2,40±1,96 (-15,10 e 10,20), sem diferença nos subgrupos de débito cardíaco. Não houve concordância na conduta clínica em 27,8 por cento dos casos, tanto entre SvcO2/SvO2 como de SvaO2/SvO2. CONCLUSÃO: Esse estudo mostra que a correlação e a concordância entre SvO2 e SvcO2 é baixa e pode levar a condutas clínicas diferentes.


INTRODUCTION: Central venous oxygen saturation (SvcO2) has been proposed as an alternative for mixed venous oxygen saturation (SvO2), with a variable level of acceptance according to available data. This study aimed to evaluate possible differences between SvO2 and SvcO2 or atrial venous saturation (SvaO2), with emphasis on the role of cardiac output and their impact on clinical management of the septic patient. METHODS: This is an observational, prospective study of patients with septic shock monitored by pulmonary artery catheter. Blood was obtained simultaneously for SvcO2, SvO2 and SvaO2 determination. Linear correlation (significant if p<0.05) and agreement analysis (Bland-Altman) were performed with samples and subgroups according to cardiac output. Moreover, agreement about clinical management based on these samples was evaluated. RESULTS: Sixty one measurements from 23 patients were obtained, median age of 65.0 (49.0-75.0) years and mean APACHE II of 27.7±6.3. Mean values of SvO2, SvcO2 and SvaO2 were 72.20±8.26 percent, 74.61±7.60 percent and 74.64±8.47 percent. Linear correlation test showed a weak correlation between SvO2 and SvcO2 (r=0.61, p<0.0001) and also between SvO2 and SvaO2 (r=0.70, p<0.0001). Agreements between SvcO2/SvO2 and SvaO2/SvO2 were -2.40±1.96 (-16.20 and 11.40) and -2.40±1.96 (-15.10 and 10.20), respectively, with no difference in the cardiac output subgroups. No agreement was found in clinical management for 27.8 percent of the cases, both for SvcO2/SvO2 and for SvaO2/SvO2. CONCLUSION: This study showed that the correlation and agreement between SvO2 and SvcO2 is weak and may lead to different clinical management.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Shock, Septic/blood , Oxygen/blood , Oximetry/methods
2.
São Paulo med. j ; 126(6): 319-322, Nov. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-507487

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Intrahospital transportation of mechanically ventilated patients is a high-risk situation. We aimed to determine whether transfers could be safely performed by using a transportation routine. DESIGN AND SETTING: Prospective cohort study with "before and after" evaluation. METHODS: Mechanically ventilated patients who needed transportation were included. Hemodynamic and respiratory parameters were measured before and after transportation. Statistical analysis consisted of variance analysis and paired Student's t test. Results were considered significant if P < 0.05. RESULTS: We studied 37 transfers of 26 patients (12 female) of mean age 46.6 ± 15.7. Patients with pulmonary diseases, positive end expiratory pressure > 5, FiO2 > 0.4 and vasoactive drug use comprised 42.4 percent, 24.3 percent, 21.6 percent and 33.0 percent of cases, respectively. Mean duration of transportation was 43.4 ± 18.9 minutes. Complications occurred in 32.4 percent. There was a significant increase in CO2 (before transportation, 29.6 ± 7.3 and after transportation, 34.9 ± 7.0; P = 0.000); a trend towards improved PO2/FiO2 ratio (before transportation, 318.0 ± 137.0 and after transportation, 356.8 ± 119.9; P = 0.053); increased heart rate (before transportation, 80.9 ± 18.7 and after transportation, 85.5 ± 17.6; P = 0.08); and no significant change in mean arterial blood pressure (P = 0.93). CONCLUSION: These results suggest that intrahospital transportation can be safely performed. Our low incidence of complications was possibly related to both the presence of a multidisciplinary transportation team and proper equipment.


CONTEXTO E OBJETIVO: O transporte intra-hospitalar de pacientes sob ventilação mecânica (VM) é uma situação sabidamente de alto risco. Nosso objetivo foi determinar se o transporte poderia ser realizado com segurança, seguindo uma rotina de transporte. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, de coorte único com análise "antes e depois". MÉTODOS: Foram incluídos pacientes sob VM que necessitaram de transporte. Os parâmetros hemodinâmicos e respiratórios foram medidos antes (AT) e após (DT) o retorno à Unidade de Terapia Intensiva. Utilizou-se análise de variância e o teste t de Student. Os resultados foram considerados significativos se P < 0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 37 transportes em 26 pacientes (12 mulheres) com idade média de 46,6 ± 15,7. Pacientes com doença pulmonar, pressão expiratória final positiva > 5 cmH2O, FiO2 > 0,4 ou em uso de drogas vasoativas compreenderam 42,4 por cento, 24,3 por cento, 21,6 por cento e 33,0 por cento dos casos, respectivamente. A duração média do transporte foi de 43,4 ± 18,9 min. Complicações ocorreram em 32,4 por cento dos casos. Houve aumento significativo no CO2 (AT - 29,59 ± 7,27 e DT - 34,95 ± 7,01, P = 0,000), tendência na melhora da relação PO2/FiO2 após o transporte (AT- 318,0 ± 137,0 e DT- 356,8 ± 119,9, P = 0,053) e aumento na freqüência cardíaca (AT- 80,9 ± 18,7 e DT- 85,5 ± 17.6, P = 0,08), sem alterações significativas na pressão arterial média (P = 0,93). CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que o transporte intra-hospitalar pode ser executado com segurança. Nossa baixa incidência das complicações é relacionada possivelmente à presença de uma equipe multidisciplinar de transporte e ao equipamento apropriado.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Hemodynamics/physiology , Oxygen Consumption/physiology , Respiration, Artificial , Safety , Transportation of Patients/standards , Epidemiologic Methods , Intensive Care Units , Time Factors
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